Quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
O Parque Piedade será construído no terreno onde funcionava o antigo campus da Universidade Gama Filho
Crédito: Redes Sociais - Divulgação
A postagem do prefeito está tendo ampla repercussão na imprensa |
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD-RJ) divulgou (foto) nas redes sociais que criminosos estariam pedindo propina de R$ 500 mil para autorizar as obras de construção do Parque Piedade, no bairro Piedade, Zona Norte da capital. A postagem foi feita na tarde dessa terça-feira (9/1), com o mandatário marcando os perfis da Polícia Federal e do ministro interino de Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli.
“Atenção @policiafederal @RicardoCappelli, recebi agora informações de que o crime organizado está pedindo dinheiro para a empreiteira responsável pelas obras do Parque Piedade aonde funcionava a antiga faculdade Gama Filho. Ameaçam paralisar as obras caso o pagamento não aconteça. Obviamente não vamos aceitar. Maiores informações com o secretário de Ordem Pública delegado @BrennoCarnevale! Valor da obra é de R$ 65 milhões e eles estão pedindo R$ 500 mil. Pedido foi feito direto à empreiteira. @BrennoCarnevale informa com detalhes!”, escreveu o prefeito.
Capelli respondeu à publicação do gestor carioca: “Caro prefeito @eduardopaes, temos recebido relatos iguais de outros prefeitos do Rio, infelizmente. O crime organizado destrói a economia e o desenvolvimento. A empreiteira não pode pagar nada, é inaceitável este estado paralelo. Vamos pra cima destes bandidos”.
A publicação de Paes não especifica se são milicianos ou traficantes quem estariam praticando extorsão para permitir a realização de uma obra pública.
O Parque Piedade será similar ao Parque Madureira, em Madureira, e será construído onde fica o antigo campus da Universidade Gama Filho (UGF), cuja implosão predial ocorreu no último dia 5 de novembro.
Vale destacar que em novembro passado, veio a público que milicianos estariam cobrando mensalmente R$ 24 mil para permitir que uma empreiteira construísse uma subsede da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. As obras só continuaram depois que a polícia garantiu a segurança dos operários.
Em dezembro passado, a Polícia Federal e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou a Operação Dinastia II para prender milicianos que extorquiam empresas de construção civil responsáveis por obras públicas na capital fluminense.
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